Link Para a: Tradução Inglesa dos Quatro Vedas
Os Vedas é o livro mais antigo dos “Livros de Conhecimento” Hindu.
A palavra “vedas” tem como tradução primária “sabedoria”, mas também pode ser traduzida como “livros”. Ela vem da raiz “vid”, que significa “conhecer, saber”. Assim, a tradução mais usada é a de “sabedoria”.
A palavra “vedas” tem como tradução primária “sabedoria”, mas também pode ser traduzida como “livros”. Ela vem da raiz “vid”, que significa “conhecer, saber”. Assim, a tradução mais usada é a de “sabedoria”.
Se levarmos em conta o processo de manifestação cósmica, temos que pressupor uma sabedoria anterior à Criação.
Essa Sabedoria é sempre existente e é através dela que todo o processo da Criação se manifesta.
Assim, podemos dizer que a Sabedoria é eterna e portanto não criada por seres humanos.
Essa Sabedoria é sempre existente e é através dela que todo o processo da Criação se manifesta.
Assim, podemos dizer que a Sabedoria é eterna e portanto não criada por seres humanos.
No entanto, esse saber eterno e infinito é possível de ser realizado por qualquer alma dedicada.
Os Vedas são descritos como sendo “não criado e eterno”.
Os Vedas são descritos como sendo “não criado e eterno”.
Eles são a base do Dharma (conduta ou dever correto, preciso) Hindu e são as escrituras mais antigas existentes no mundo.
A tradição milenar hindu nos diz que o texto foi revelado por Deus, não tendo um autor humano. No entanto, é dito também que foi o sábio chamado Krishna Dvapayana Vyasa quem compilou os ensinamentos nos moldes encontrados atualmente. Posteriormente ele passou a ser conhecido como Veda Vyasa.
Vyasa
Ele foi contemporâneo do Avatar Krishna e teria vivido entre 4000 A.C. e 3500 A.C.
Os Vedas são compilações de vários mantras percebidos pelos antigos Rishis (sábios realizados) durante suas meditações e estados de comunhão divina (samadhi).
Mesmo os Avatares como Rama e Krishna se referem aos Vedas como sendo a fonte última da Sabedoria.
Por causa dessa peculiaridade de não possuir um autor terreno e de ser considerado como uma revelação divina, os Vedas são chamados de “Shruti”, que significa “o que foi ouvido”, denotando mais uma vez o seu caráter transcendental.
Segundo conta a tradição, os Rishis viram os mantras em estados de meditação profunda e, num trabalho árduo, transcreveram os mantras.
É dito que toda a linguagem sânscrita advém desses estados de comunhão divina. Por isso, o seu alfabeto passou a ser chamado de Devanagari ou “Escrita Divina”.
É dito que toda a linguagem sânscrita advém desses estados de comunhão divina. Por isso, o seu alfabeto passou a ser chamado de Devanagari ou “Escrita Divina”.
O termo “Rishi” pode ser traduzido como “Vidente da Verdade” ou também como “mantra drastha” ou “Aquele que vê o Mantra”.
Pela antiguidade desses conhecimentos, é sabido que não havia papel ou qualquer outro meio de gravação disponível e por isso o conhecimento era passado verbalmente.
Isso contribuiu imensamente para o aprimoramento da gramática e da fonética na Índia antiga.
Isso contribuiu imensamente para o aprimoramento da gramática e da fonética na Índia antiga.
Os Vedas podem ser separados em duas seções: Samhita e Brahmana.
A união dessas duas seções constituem os Vedas.
A união dessas duas seções constituem os Vedas.
Os Samhitas consistem em orações em hinos com métrica chamados “Mantra”, e por causa disso, muitas vezes os Samhitas são chamados de Seção Mantrica.
Os Brahmanas são como comentários feitos sobre os hinos e geralmente estão em forma de prosa. Essa seção lida com os ensinamentos sobre Karma, Upasana e Tattva-Gyana, ou Ação, Adoração e Auto-conhecimento.
Os Brahmanas são como comentários feitos sobre os hinos e geralmente estão em forma de prosa. Essa seção lida com os ensinamentos sobre Karma, Upasana e Tattva-Gyana, ou Ação, Adoração e Auto-conhecimento.
Os Brahmanas são divididos em três seções: Brahmanas, Aranyakas e Upanishads.
Os Upanishads são a contraparte filosófica dos Vedas e revelam a natureza do Ser. Muitos deles se encontram na parte final da seção Aranyaka, com algumas exceções.
Os Upanishads são a contraparte filosófica dos Vedas e revelam a natureza do Ser. Muitos deles se encontram na parte final da seção Aranyaka, com algumas exceções.
No princípio, é dito que os Vedas eram um único livro, posteriormente compilado e dividido em 4 livros pelo já citado sábio Vyasa.
Ele os dividiu no Rig, Yajur, Sama e Atharva Veda.
Ele os dividiu no Rig, Yajur, Sama e Atharva Veda.
Posteriormente seu trabalho foi continuado por quatro de seus discípulos, a saber: Paeli (Rig Veda), Vaishampayan (Yajur Veda), Jaimini (Sama Veda) e Sumantu (Atharva Veda).
Rig Veda :
A palavra “rig” é derivada da raiz “ric” que literalmente significa “ode ou verso”, no sentido de ser um verso sagrado recitado em homenagem a uma deidade específica.
Nele estão contidos hinos dispostos em métricas que devem ser cantados em voz alta.
Ele possui 10552 mantras que foram percebidos por 403 Rishis.
Yajur Veda :
A palavra “Yajur” é derivada da palavra “yajus”, que tem como tradução “veneração ou sacrifício”.
O Yajur Veda é composto de hinos em prosa e seus mantras são usados basicamente em sacrifícios.
Ele é composto por dois Samhitas: o Krishna e o Shukla.
O Yajur Veda e o menor dentre todos os Vedas.
Sama Veda :
O Sama Veda é basicamente um compendio de mantras para serem cantados.
A tradição nos diz que em cada Yagna (ritual) o Sama deve ser cantado.
Muitos dos mantras contidos no Sama Veda foram retirados do Rig Veda.
Ele é compost por 1875 mantras.
Atharva Veda :
No Atharva Veda existem mantras que podem ser usados com propósitos especiais. O Arthava Veda possui 5977 mantras dos quais alguns tem aplicações “leves” e outros aplicações “pesadas”.
Ele está intimamente ligado ao Tattva-Gyana e a seção Brahmana desse Veda contém os Upanishads Mundaka e Mandukya.
Texto obtido no site: http://www.yogashala.org.br
Autor: Enki
Um comentário:
cara, muito boa a tua postagem. é sempre bom saber um pouco mais sobre as vedas.
gostei do blog, continuarei a visitar.
abraço
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