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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Leituras 26 - Ananda Coomaraswamy

 



Ananda Kentish Coomaraswamy nasceu em Colombo, Ceilão, em 1877. Era filho de um deputado, Sir Muthu Coomaraswamy, e de uma inglesa, Elizabeth Beeby. Seu pai morreu quando Anada tinha dois anos de idade, e a mãe e o filho retornaram para a Inglaterra.
Coomaraswamy formou-se em geologia e botânica em 1900. Em 1902, foi morar no Ceilão, onde obteve seu doutorado estudando a mineralogia cingalesa e iniciou seus estudos de arte oriental. Em 1917, mudou-se para os Estados Unidos para atuar como o primeiro conservador de arte indiana do Museu de Belas Artes de Boston. Além de ampliar seus conhecimentos de arte, Coomaraswamy estudava línguas como o Sânscrito e o Páli, e se aprofundava nas escrituras e na literatura religiosa das tradições orientais e ocidentais.
Em 1933, tornou-se curador do Museu de Belas Artes, função que desempenhou até sua morte.
Durante sua longa vida, Coomaraswamy deu grandes contribuições nos campos da arte, da literatura e da religião. Coomaraswamy citava de cor textos sagrados ou filosóficos das mais diferentes tradições, os quais lia no original. De fato, ele dizia ter familiaridade com 36 línguas – e familiaridade significava para ele poder ler textos dessas línguas sem o uso do dicionário. Uma vez chegou a dizer que podia “pensar” em termos orientais e cristãos – em grego, latim, sânscrito, páli e em certa medida em persa e chinês!
Já um renomado scholar – Heinrich Zimmer se referiu a ele como “aquele nobre erudito sobre cujos ombros ainda nos apoiamos – Coomaraswamy conheceu em 1932 a obra de René Guénon e imediatamente compreendeu seu alcance e sua profundidade. A partir de então, tornou-se um dos fundadores da Escola Perenialista. Nesta última parte de sua vida, dedicou-se a explicar a metafísica e o simbolismo tradicionais. Seus escritos deste período estão cheios de referências a Platão, Plotino, Clemente de Alexandria, Philo, Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, Shânkara, Mestre Eckhart e outros místicos alemães e orientais. Quando lhe perguntaram o que ele era, respondeu que era principalmente um metafísico, no sentido da Filosofia Perena ou Sophia Perennis.
Coomaraswamy morreu nos EUA, em 1947.

Obtido em: http://www.sapientia.com.br/akc.htm


As 29 obras relacionadas no link são:

1) Autoridad espiritual y Poder temporal
2) Coomaraswamy A. K. - Arte Y Simbolismo Tradicional 1
3) Coomaraswamy A. K. - Arte Y Simbolismo Tradicional 2
4) Coomaraswamy A. K. - Arte Y Simbolismo Tradicional 3
5) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Artes y Oficios de la India y Ceilan
6) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Articulos Selectos Metafisica
7) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Autoridad espiritual y Poder temporal
8) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Dos caminos hacia la misma cumbre
9) Coomaraswamy, Ananda Kentish - El tiempo y la eternidad
10) Coomaraswamy, Ananda Kentish - El vedanta y la tradicion occidental
11) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Elementos de iconografia budista (texto y dibujos, sin lamina)
12) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Figuras del lenguaje o figuras del pensamiento
13) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Gotama el Buddha
14) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Hindues y Budistas
15) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Hinduismo y budismo
16) Coomaraswamy, Ananda Kentish - La doctrina india del fin ultimo del hombre
17) Coomaraswamy, Ananda Kentish - La faz oscura de la aurora
18) Coomaraswamy, Ananda Kentish - La transformacion de la naturaleza en arte
19) Coomaraswamy, Ananda Kentish - La verdadera filosofia del arte cristiano y oriental
20) Coomaraswamy, Ananda Kentish - La vision normal del arte
21) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Los Nudos
22) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Los Vedas
23) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Mitos y Leyendas Hindues
24) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Obras impublicadas
25) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Sir Gawain y el Caballero Verde
26) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Sobre la doctrina tradicional del arte
27) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Sobre la traduccion
28) Coomaraswamy, Ananda Kentish - Sri Ramakrishna y la tolerancia religiosa
29) La Desacralización del Hinduismo
Boa Leitura!!!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Krishna, a música e as flores!

 

A Krishna, atribui-se ter promovido com música o fascinante crescimento e o encantador verdor das plantas em Vrindavan, uma cidade à margem do rio Jamuna, no centro-norte da Índia, famosa pelos seus santos-músicos. Muito mais tarde, consta que um cortesão ligado ao célebre imperador mongol Akbar conseguiu realizar com sua música milagres tais como fazer chover, acender lâmpadas a óleo e induzir as plantas simplesmente por entoar ragas para elas, a florescer e frutificar mais depressa.
Sabedor dessas antigas crenças, T. C. Singh (botânico hindu) sugeriu à sua assistente que executasse para as plantas uma melodia do sul da Índia, a raga intitulada Maya-malava-gaula. Daí a duas semanas, Singh se excitou loucamente ao descobrir que o número de estômatos por área unitária encontrava-se 66% mais alto nas plantas experimentais, que as paredes epidérmicas estavam mais grossas e que as células do parênquima em paliçada revelavam-se às vezes até 50% mais longas e mais largas do que as plantas tomadas como referência... 
Estimulado pelo êxito, Singh passou a cogitar se o som, em prescrições metódicas, não poderia favorecer as lavouras e levar a colheitas mais abundantes. De 1960 a 1963, usando agora vitrola e auto-falante, irradiou Charukesi Raga para seis arrozais em diferentes fases de crescimento e obteve colheitas entre 25 e 60% mais altas que a média regional...  
Mais tarde, Singh relatara outra proeza: só ao executar o mais antigo estilo de dança da Índia, o Bharata-natyam, sem acompanhamento musical e sem penduricalhos nos tornozelos, um grupo de moças pôde acelerar extraordinariamente o crescimento de margaridas, tagetes, cravos e petúnias, levando-os a florescer duas semanas antes das plantas referenciais; o fato foi atribuído à transmissão, pela terra, de seus passos de dança... 

( Em: A vida secreta das plantas, Peter Topkins e Christopher Bird )