segunda-feira, 31 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
O Sendeiro Supremo do Discípulo - Ioga Tibetana - 3 - As vinte e oito categorias de preceitos de Ioga - 22
XXII - As dez coisas necessárias:
1) Depois do início da carreira religiosa deve-se ter uma tão profunda aversão pela sucessão contínua das mortes e dos nascimentos que se deve desejar escapar dela como um cervo do cativeiro.
2) A coisa necessária que vem a seguir é a perseverança tão completa que não se lamente perder a vida em busca da iluminação, do mesmo modo que um pai de família que trabalha no campo não se desgosta de seu trabalho, ainda que tenha de morrer amanhã.
3) A terceira coisa necessária é ter o espírito alegre como o de um homem que cumpriu uma grande ação.
4) Deve-se compreender que, como um homem perigosamente ferido por uma flecha, não se deve perder um momento do tempo que passa.
5) Deve-se ter a capacidade de fixar o espírito num pensamento único, como faz a mãe que perdeu seu único filho.
6) Uma coisa necessária é compreender que não há necessidade de fazer seja lá o que for, como o guardião de um rebanho, cujo gado foi levado pelas tropas inimigas, compreende que nada pode fazer para reavê-lo.
7) É de necessidade primordial desejar a Doutrina, como um homem esfaimado deseja bom alimento.
8) Deve-se ter confiança na própria capacidade mental como um homem forte tem confiança em sua força para conservar uma pedra preciosa que encontrou.
9) Deve-se desmascarar a ilusão do dualismo como se faz com a mentira do mentiroso.
10) Deve-se ter confiança "Naquilo que é" como um corvo cansado, diante da costa tem confiança no mastro do navio em que repousa.
Estas são as dez coisas necessárias.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Poemas - SOU - Mirzá Khan
SOU
Como posso definir aquilo que sou?
Inteiramente existente e, entretanto, não existente, através Dele, sou.
Aquilo que da entidade o nada se tornar,
O significado desse nada eu sou.
Às vezes um átomo no disco do sol;
Outras, um marulho na superfície da água.
Agora vôo no vento da associação;
Agora sou um pássaro do mundo incorpóreo.
Pelo nome de gelo também me chamo:
Congelado na estação do inverno eu sou.
Envolvi-me nos quatro elementos;
Sou a nuvem na face do céu.
Da unidade cheguei à infinidade:
Na verdade, nada exista que eu não seja.
Minha vitalidade vem da própria fonte da vida;
E sou o discurso dentro de cada boca.
Sou a audição de cada ouvido;
E também a vista de cada olho sou.
Sou a potencialidade de cada coisa:
Sou a percepção do íntimo de cada um.
Minha vontade e inclinação estão em tudo;
E com meus próprios atos, também, satisfeito estou.
Para os pecadores e viciosos sou mau;
Mas para os bons benéfico sou.
(Poema Sufi de Mirzá Khán)
sábado, 8 de maio de 2010
Pensamentos soltos - Yogananda
Reverencio o Pai Único, Infinito, manifestado de várias formas em todas as igrejas e templos que foram erguidos em sua honra. Adoro o Deus único que repousa sobre os altares variados dos diferentes ensinamentos e credos religiosos. (Paramahansa Yogananda)
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Yogananda
Pensamentos soltos - Ibn Arabi 3
O meu coração abriu-se a todas as formas:
É uma pastagem para gazelas,
um claustro para monjes cristãos,
um templo de ídolos,
a Caaba do peregrino,
as tábuas da Torá
e o livro do Corão.
Pratico a religião do Amor;
qualquer que seja a direção em que as caravanas avançarem,
A religião do Amor
será sempre
minha religião e minha fé.
(Ibn El-Arabi)
Pensamentos soltos - Ibn Arabi 2
"Quanto a Deus, Ele se define pela soma de todas as definições possíveis."
(Ibn El-Arabi)
(Ibn El-Arabi)
Pensamentos soltos - Ibn Arabi
"Aquele que une em seu conhecimento de Deus o ponto de vista da transcendência com o da imanência, e que atribui a Deus os dois aspectos globalmente, conhece-O verdadeiramente, ou seja, conhece-O globalmente, e não distintamente."
(Ibn Arabi)
Poemas 17 - Dhu´l-Nun
Morro, sem que no entanto morra em mim
O ardor de meu amor por Ti,
E teu amor, meu único objetivo,
Não acalmou a febre de minha alma.
Para Ti, somente, meu espírito lança seu grito,
Em Ti repousa toda a minha ambição,
E, no entanto, Tua riqueza está bem acima
Da pobreza de meu humilde amor.
Volto para Ti minha oração
E busco em Ti meu último repouso;
Para Ti sobe o meu surdo lamento,
Tu obcecas meu secreto pensamento.
Uma febre arde em meu coração
E me destrói por inteiro;
Ela desfez minha força e meu apoio
E consumiu lentamente a minha alma.
Oh! Concede-me, pois, teu favor
Para que eu viva, assim assistido,
E por Ti venha a transpor sem dificuldade
Os rigores de minha pobreza.
Dhu´l-Nun
O ardor de meu amor por Ti,
E teu amor, meu único objetivo,
Não acalmou a febre de minha alma.
Para Ti, somente, meu espírito lança seu grito,
Em Ti repousa toda a minha ambição,
E, no entanto, Tua riqueza está bem acima
Da pobreza de meu humilde amor.
Volto para Ti minha oração
E busco em Ti meu último repouso;
Para Ti sobe o meu surdo lamento,
Tu obcecas meu secreto pensamento.
Uma febre arde em meu coração
E me destrói por inteiro;
Ela desfez minha força e meu apoio
E consumiu lentamente a minha alma.
Oh! Concede-me, pois, teu favor
Para que eu viva, assim assistido,
E por Ti venha a transpor sem dificuldade
Os rigores de minha pobreza.
Dhu´l-Nun
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