Um caminho de rosas
Um caminho se abriu para mim
Em que eu possa, como uma fênix, renascer
Dentre as ilusões materiais
E livre voar pelo imenso céu espiritual
Este caminho aponta para um mar sem fim
De amor, que, no entanto, me pede para morrer
para o ego e as coisas banais
e a dualidade transcender no próprio mundo material
Os espinhos do caminho ocultam estas rosas
Que são mais do que pura fragrância
Elas estão muito além das belas formas
Que podem me prender à ignorância.
O caminho se faz caminhando, disse um amigo
E caminhando eu sigo meu caminho
Espinhos e dor não me farão perecer
Até que para o ego eu consiga morrer
E lá onde o sol e o mar se tornam a eternidade
E um Barco ébrio navega num mar de amor
Tal qual um pescador que abandonou a pesca e segue
De mãos vazias, a vida entregue, sem temer
Meus olhos possam te admirar, mar de felicidade
Entra, arrebata meu conforto e minha dor
Que meus atos não te escondam ou te neguem
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