quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sobre o pranayama - Adi Shankaracharya



"O esvaziamento da mente de toda a ilusão é a verdadeira rechaka (exalação). A percepção de que "Eu sou Atmã" é a verdadeira puraka (inalação). E a constante firmeza da mente nessa convicção é a verdadeira kumbhaka (retenção). Esse é o verdadeiro pranayama."

Shankara - Em B.K. S Iyengar - A luz do Ioga

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Poemas - Ibn Al-Farid


Bebemos à memória do Bem-amado
Um vinho que nos embriagou antes da criação da vinha.
É uma limpidez e não é água;
É uma fluidez e não é ar;
É uma luz sem fogo;
e um espírito sem corpo...
Não tenho senão minha alma;
Aquele que dá sua alma por amor não é pródigo.
Se minha destruição deve unir-me a Ti,
Oh!, faze que ela venha;
Que eu seja o teu resgate...
Tu tomaste meu coração, que é uma parte de mim.
Por que não tomas também o que sobrou de mim?
Não é completo o amor que deixa
 uma gota de sangue sequer no Bem-amado...
Foi um relâmpago que brilhou na planície,
ou foi Leila que, ao retirar seu véu,
Transformou o crepúsculo em aurora?
O amor é toda a vida.
É teu destino (e tua razão de ser) viver por ele e dele morrer.

Ibn Al-Farid

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ao meu filho



Ao meu filho Johann

Hoje quando tu me abraçastes e dormistes em meu colo
Tive a compreensão do porquê do infinito
E tudo fez sentido
Hoje quando deitastes em meu colo
Todos os segredos ainda ocultos que lutavam para aparecer em meu peito se revelaram
Entendi sem dizer uma palavra toda a ciência que buscara
Toda a física quântica e toda a religião
Toda a magia e alquimia
Toda a palavra não dita
Tu meu filho, quando lerdes estas palavras
Saibas que teu pai um dia despertou todo seu coração
Quando tu me abraçastes e deitastes no meu colo.
O amor que tu me destes fora o segredo que buscava nas palavras dos sábios
E tudo fez sentido.

WDS